15 de mai. de 2013

A visão de um brasileiro sobre a França


Esse post foi motivado pelo muito interessante e bem humorado post de Olivier, um francês que mora no Brasil. O polêmico post cita algumas características brasileiras na sua visão.

Antonio Souza Neto, morou 3 anos na França, e escreveu o outro lado. Ou seja, a visão de um brasileiro sobre a França.

Para deixar claro, segundo Antônio, ele adorou ter vivido na França e que esse não é um post ofensivo, mas apenas uma visão bem humorada sobre as diferenças culturais.

Vamos lá:

1. É mentira que franceses não tomam banho, eles tomam sim, mas nunca mais que um por dia, mesmo que seja verão e esteja fazendo um calor enorme.

2. Os franceses não utilizam desodorante e também não se importam com o cheiro de sovaco dos outros. Um bom exemplo é o “cheirinho de soirée” (festas francesas) onde as pessoas transpiram muito e ficam fedendo, mas ninguém se importa.

3. Os franceses não lavam a mão antes de comer, nem depois de ir ao banheiro. Mesmo se ele tem uma classe social ou cargo alto. Na maioria das casas, há uma porta para a privada e outra para o chuveiro, sendo que a pia sempre fica no mesmo espaço que o chuveiro, impossibilitando o uso por alguém que tenha acabado de usar a privada, caso alguém esteja no banho. Ou seja, é para lavar as mãos depois de tomar banho, mas nunca depois de fazer xixi ou cocô.

4. Na França as pessoas não escovam os dentes depois das refeições e fumam muito. Isso justifica porque pessoas com 40 anos já têm os dentes todos estragados.

5. Na França, o transporte em geral funciona muito bem. Essa foi a maior diferença positiva que senti em relação ao Brasil. As estradas são ótimas. Os metrôs funcionam bem. E a rede de trens rápidos que liga as cidades da França é muito boa. É possível que o transporte na França seja o melhor do mundo, ou um dos melhores.

6. O metrô de Paris fede a esgoto. Mas dizem que o esgoto de Paris é turístico, então essa deve ser a razão.

7. A alimentação na França é muito saudável. Todos comem bastante salada e há poucos obesos.

8. A comida da França é muito boa, principalmente os queijos e molhos de diversos tipos.

9. A carne de boi na França, no entanto, é horrível. Eu tenho uma teoria sobre isso: Como a indústria do leite é muito forte na França, acho que todas as vacas servem para fornecer leite, e todos os bois para reproduzir as vacas, para nascerem novas vacas e produzirem mais leite. Assim, o boi ou vaca só vão para a sua mesa quando morrem de velho.

10. Os franceses são muito educados com as palavras, mas não com os gestos. É muito comum ver alguém dizer “Pardon” enquanto te empurra de propósito numa estação de metrô ou qualquer outro lugar cheio.

11. Dizem que a maioria dos brasileiros deixam tudo para a última hora. Fato. Os franceses se dividem em dois grupos: Uma parte é muito disciplinada e organizada e faz as coisas pouco a pouco evitando estresses no último momento. A outra parte não gosta de trabalhar e vive às custas do estado, recebendo dinheiro de órgãos como o CAF.

12. É lenda que os franceses não respondem se você pedir informação em inglês. Pelo menos os jovens de grandes cidades se esforçam para te dar informações em inglês e até mesmo em espanhol.

13. O sotaque dos franceses falando inglês é muito feio, eles falam como se estivessem falando em francês mesmo.

14. As filas não são respeitadas na França, vi diversas vezes pessoas furando a fila. No Brasil se alguém fizer isso é linchado, acho que por isso que não fazem.

15. As eleições na França ainda são manuais, e muitas vezes têm contagens duvidosas, principalmente nas pequenas cidades.

16. O sistema bancário é muito ruim. Se você depositar dinheiro na boca do caixa, o dinheiro só entra na sua conta cerca de dois dias depois. Frequentemente você verá taxas de serviços que não pediu no seu extrato também. O banco pela internet tem pouquíssimos serviços, e para pagar seus impostos e muitas outras coisas você é obrigado a ir fisicamente ao banco.

17. As operadores telefônicas conseguem ser piores que no Brasil. Cometem muitas falhas. Te obrigam a aderir a serviços que você não pediu e te deixam horas esperando no telefone para resolver qualquer probleminha simples. As lojas físicas não resolvem problemas.

18. As pessoas se vestem bem na França, mas vestem a mesma roupa mais de 10 vezes sem lavar. Muitas vezes só usam uma roupa todos os dias da semana.

19. Os franceses costumam ser muito fechados e é muito difícil entrar em um grupo de amigos já fechado. A única exceção é quando bebem. Um francês bêbado que você acabou de conhecer vai dizer que você é o melhor amigo dele, mas no outro dia nem vai lembrar quem você é.

20. Quando há sol, os franceses se atiram sobre a grama e podem ficar horas assim. Eu achei isso muito estranho quando cheguei, mas entendi depois que passei por um inverno horrível e então na primavera lá estava eu também, atirado sobre a grama.

21. Os franceses fumam muito, e jogam as bitucas de cigarro no chão.

22. A música francesa antiga é muito boa, mas a atual é muito ruim. No entanto, os franceses não costumam avaliar as músicas pela qualidade, mas sim se ela é nova ou não. Assim, ao ouvir uma música antiga, mesmo que boa, eles vão dizer “Baaahh, isso é velho”.

23. Na França as pessoas costumam sair de casa cedo, quando vão à universidade. Isso é bom por um lado, já que você pode ganhar independência rapidamente, fazer apéros em casa (reunião com amigos para beber algo antes de sair para a balada) etc. Por outro lado, sinto que as famílias são menos ligadas e menos afetivas.

24. A França tem muita igualdade social, e isso é ótimo. As pessoas podem escolher o que vão fazer, e não fazem algo por serem pressionadas pela sociedade porque têm que ganhar dinheiro. É comum ver faxineiras com carros novos e bons.

25. No Brasil as pessoas acham que nada funciona aqui e tudo é feito da pior maneira. Na França eles acham que o lugar é perfeito, que tudo funciona bem, e que não há lugar melhor. Ambos estão errados: Nem o Brasil é tão ruim quanto os brasileiros dizem, nem a França é tão boa quanto os franceses dizem.

26. É difícil as pessoas se abraçarem na França. Lembro-me que eu abraçava algumas amigas minhas de propósito para fazer gozação, pois era muito engraçado ver como elas não ficavam a vontade.

27. Na França se um homem sai com uma mulher 2 vezes, automaticamente já está namorando, sem precisar de nenhum acordo prévio.

28. Os franceses adulteraram o sentido de algumas palavras de origem latinas. Por exemplo, aprender pode significar ensinar: Eu vou te aprender português, Vir pode significar ir: Eu virei à sua casa hoje.

29. Os empregados ligados a atendimento de qualquer tipo não são nunca amáveis. “C’est pas mon problème” e “Désolé” serão ouvidos com frequência quando eles não querem te ajudar. Isso na verdade quer dizer “Saia logo daqui por que eu tenho que passar o resto da tarde sem fazer nada”. O fato de eles estarem sendo pagos para fazer aquilo bem não é importante.

30. Aos domingos todas as pessoas ficam em casa, as ruas parecem ser de uma cidade fantasma e nenhum estabelecimento comercial abre.

31. É impossível resolver alguma coisa nos meses de julho e agosto.

32. Na França até a poeira se organiza sozinha nos chamados “Moutons” e facilita a sua limpeza.

33. Para entrar em uma boate na França, é preciso estar muito bem vestido, de preferência acompanhado de mulheres, a lua deve estar em câncer, o sol em capricórnio e saturno em gêmeos.

34. Na França não há muita violência por assalto, mas há muita violência gratuita e brigas de bar.

35. As mulheres francesas são muito bonitas, mas são todas loucas.

36. As grandes cidades da França são muito cosmopolitas e isso é ótimo. Você pode encontrar pessoas de todos os lugares do mundo, e também restaurantes, música etc.

37. Franceses adoram papel. Para conseguir qualquer coisa tem que ter um dossiê de 100 páginas assinados por 10 pessoas diferentes. Para rescindir qualquer contrato, você tem que enviar uma carta registrada, dizendo que vai rescindir daqui a 3 meses, mesmo assim eles vão fazer de tudo para que você não rescinda o contrato, mesmo agindo de maneira ilegal.

38. Franceses não sabem dançar, mas isso é ótimo para os brasileiros. Eu com meu forró básico virava profissional em qualquer estilo com as mulheres francesas. Os passos de forró podem ser dançados com Salsa, rock, bachata, tango, ou qualquer outra.

39. Um monte de gente tem cabelo de Cascão. Normalmente eles sempre estão envolvidos em todas as brigas e badernas na França.

40. O ciclismo funciona muito bem na França, muita gente anda de bicicleta e existem vias exclusivas para isso. Em muitas cidades você pode alugar bicicletas públicas por um preço muito camarada.

41. Na França desperdiça-se muita comida. Se a pessoa sabe que não vai comer tanto, por que colocar tanto no prato?

42. Nas festas as pessoas são muito receptíveis para conversar. É fácil chegar em alguém que você nunca viu na vida e começar a conversar sobre qualquer coisa.

43. Na França os belgas são nossos portugueses em relação às piadas.

44. Na França você pode atender o seu smart phone na rua sem ser roubado.

45. Franceses não sabem paquerar, muitas vezes é a mulher que toma a atitude.

46. Franceses são muito regionalistas, cada um acha que sua região é melhor que as outras, e seu sotaque mais bonito que os outros.

47. Parisienses acham que não têm sotaque, mas como qualquer um, eles têm sim.

48. Os franceses se importam menos com as aparências, ou com mostrar riqueza. Acho que isso é resultado da maior igualdade social.

49. Na França a maioria dos professores não se interessa muito pelo aprendizado do aluno, querem apenas mostrar o quanto eles sabem e te obrigam frequentemente a estudar o tema específico de pesquisa deles, mesmo quando o assunto é genérico. Pedir para ter acesso a uma correção de prova pode ser considerada uma afronta.

50. Os números na França não são lógicos: para dizer 70 você diz sessenta e dez, para dizer 80 você diz quatro vintes e para dizer 99 você diz quatro vintes e dezenove.

51. Quase todos os canais de televisão da França são do estado e eles raramente falam mal dos governos.

52. Casais franceses não costumam se tocar na rua, nem mesmo dar as mãos, nem dar demonstrações de afeto em público.

53. Na França a língua portuguesa nunca é a língua portuguesa. Ou é espanhol, ou é italiano. Quase todos acham que o Brasil fala espanhol ou brasileiro.

54. Na França, um garçom sempre estará te dando a maravilhosa oportunidade de pagar para comer no restaurante dele. Assim você sempre tem que implorar para ser bem atendido. O garçom sempre tem razão.

55. Franceses adoram criticar, mas odeiam ser criticados.

56. E finalmente, para os parisienses, Paris é o Centro do mundo e sem ela a Terra seria incapaz de girar.



Por: Antônio Souza Neto
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14 de mai. de 2013

LF PLENÁRIO 14/05/2013


Está feio a votação do salário do servidor. Ânimos exaltados dos SINDICALISTAS ,  VEREADORES e o presidente da Casa do ' Polvo ' chamou a PM, há duas VIATURAS na porta da Câmara para garantir a ORDEM e a integridade física de todos.

O aumento não foi aprovado.


A Câmara de Vereadores mediu força com a ASPROLF e o SINDACS, chamou a PM (veio o Major Grun em carne e ossos) e não aprovou o AUMENTO DOS SERVIDORES municipais. JR NEVES, PCdoB, dizia em uma roda na porta da Câmara que na quinta-feira  resolve tudo, APROVA e que VEREADOR não quer se indispor com SERVIDOR. A coisa está feia para o GOVERNO do dr. e precisa arrumar o diabo de um articulador político com poder de decisão para fazer interlocução com os 17 edis. A coisa tá feia mesmo  e confesso que tô com 'meda'. Enquanto o dr. não fizer um cafuné em cada um dos 17 não passa nada, haja vista esta confusão do salário do barnabé, onde está todo mundo satisfeito menos os nobres representantes do povo, de todos e todas. Parem o mundo que quero descer.


Fonte:
Blog do Lau

Impressões de um francês sobre o Brasil


Olivier Teboul, francês, 29 anos, mudou para Belo Horizonte há um pouco mais de um ano.

De uma forma divertida e bem humorada Olivier lista 65 pontos que lhe chamaram a atenção desde quando mora no Brasil.

Rapidamente as palavras circularam a internet. E já foram vistas por mais de 15 mil pessoas .


Confira os pontos listados por Olivier, em seu Blog:

-Aqui são umas das minhas observações, as vezes um pouco exageradas, sobre o Brasil. Nada serio.

-Aqui no Brasil, tudo se organiza em fila: fila para pagar, fila para pedir, fila para entrar, fila para sair e fila para esperar a próxima fila. E duas pessoas ja bastam para constituir uma fila.

-Aqui no Brasil, o ano começa “depois do Carnaval”.

-Aqui no Brasil, não se pode tocar a comida com as mãos. No MacDonalds, hamburger se come dentro de um guardanapo. Toda mesa de bar, restaurante ou lanchonete tem um distribuidor de guardanapos e de palitos. Mas esses guardanapos são quase de plastico, nada de suave ou agradável. O objetivo não é de limpar suas mãos ou sua boca mas é de pegar a comida com as mãos sem deixar papel nem na comida nem nas mãos.

-Aqui no Brasil todo é gay (ou ‘viado’). Beber chá: e gay. Pedir um coca zero: é gay. Jogar vólei: é gay. Beber vinho: é gay. Não gostar de futebol: é gay. Ser francês: é gay, ser gaúcho: gay, ser mineiro: gay. Prestar atenção em como se vestir: é gay. Não falar que algo e gay : também é gay.

-Aqui no Brasil, os homens não sabem fazer nada das tarefas do dia a dia: não sabem faxinar, nem usar uma maquina de lavar. Não sabem cozinhar, nem a nível de sobrevivência: fazer arroz ou massa. Não podem concertar um botão de camisa. Também não sabem coisas que estão consideradas fora como extremamente masculinas como trocar uma roda de carro. Fui realmente criado em outro mundo…

-Aqui no Brasil, sinais exterior de riqueza são muito comuns: carros importados, restaurantes caríssimos em bairros chiques, clubes seletivos cujos cotas atingem valores estratosféricas.

-Aqui no Brasil, os casais sentam um do lado do outro nos bares e restaurantes como se eles estivessem dentro de um carro.

-Aqui no Brasil, os homens se vestem mal em geral ou seja não ligam. Sapatos para correr se usam no dia a dia, sair de short, chinelos e camiseta qualquer e comum. Comum também é sair de roupas de esportes mas sem a intenção de praticar esporte. Se vestir bem também é meio gay.

-Aqui no Brasil, o cliente não pede cerveja pro garção, o garção traz a cerveja de qualquer jeito.

-Aqui no Brasil, todo mundo torce para um time, de perto ou de longe.

-Aqui no Brasil, sempre tem um padre falando na televisão ou na radio.

-Aqui no Brasil, a vida vai devagar. E normal estar preso no transito o dia todo. Mas não durma no semáforo não. Ai tem que ser rápido e sair ate antes do semáforo passar no verde. Não depende se tiver muitas pessoas atrás, nem se estiverem atrasados. Também é normal ficar 10 minutos na fila do supermercado embora que tenha só uma pessoa na sua frente. Ai demora para passar os artigos, e muitas vezes a pessoa da caixa tem que digitar os códigos de barra na mão ou pedir ajuda para outro funcionário para achar o preço de um artigo. Mas, na hora de retirar o cartão de credito, ai tem que ser rápido. Não é brincadeira, se não retirar o cartão na hora, a mesma moça da caixa que tomou 10 minutos para 10 artigos vai falar agressivamente para você agilizar: “pode retirar o cartão!”.

-Aqui no Brasil, os chineses são japoneses.

-Aqui no Brasil, a música faz parte da vida. Qualquer lugar tem musica ao vivo. Muitos brasileiros sabem tocar violão embora que não consideram que toquem se perguntar pra eles. Tem músicos talentosos, mas não tantos tocam as musicas deles. Bares estão cheios de bandas de cover.

-Aqui no Brasil, a política não funciona só na dimensão esquerda – direita. Brasil é um pais de esquerda em vários aspectos e de direita em outros. Por exemplo, se pode perder seu emprego de um dia pra outro quase sem aviso. Tem uma diferencia enorme entre os pobres e os ricos. Ganhar vinte vezes o salario minimo é bastante comum, e ganhar o salario minimo ainda mais. As crianças de classe media ou alta estudam quase todos em escolas particulares, as igrejas tem um impacto muito importante sobre decisões politicas. E de outro lado, existe um sistema de saúde publico, o estado tem muitas empresas, tem muitos funcionários públicos, tem bastante ajuda para erradicar a pobreza em regiões menos desenvolvidas do país. O mesmo governo é uma mistura de política conservadora, liberal e socialista.

-Aqui no Brasil, e comum de conhecer alguem, bater um papo, falar “a gente se vê, vamos combinar, ta?”, e nem trocar telefone.

-Aqui no Brasil, a palavra “aparecer” em geral significa, “não aparecer”. Exemplo: “Vou aparecer mais tarde” significa na pratica “não vou não”.

-Aqui no Brasil, o clima é muito bom. Tem bastante sol, não esta frio, todas as condicões estão reunidas para poder curtir atividades fora. Porem, os domingos, se quiser encontrar uma alma viva no meio da tarde, tem que ir pro shopping. As ruas estão as moscas, mas os shopping estão lotados. Shopping é a coisa mais sem graça do Brasil.

-Aqui no Brasil, novela é mais importante do que cinema. Mas o cinema nacional é bom.

-Aqui no Brasil, não falta espaço. Falam que o pais tem dimensões continentais. E é verdade, daria para caber a humanidade inteira no Brasil. Mas então se tiver tanto espaço, por que é que as garagens dos prédios são tão estreitos? Porque existe até o conceito de vaga presa?

-Aqui no Brasil, comida salgada é muito salgada e comida dolce é muito doce. Ate comida é muita comida.

-Aqui no Brasil, se produz o melhor café do mundo e em grandes quantidades. Uma pena que em geral se prepare muito mal e cheio de açúcar.

-Aqui no Brasil, praias bonitas não faltam. Porem, a maioria dos brasileiros viajam todos para as mesmas praias, Búzios, Porto de Galinhas, Jericoacoara, etc.

-Aqui no Brasil, futebol é quase religião e cada time uma capela.

-Aqui no Brasil, as pessoas acham que dirigir mal, ter transito, obras com atraso, corrupção, burocracia, falta de educação, são conceitos especificamente brasileiros. Mas nunca fui num pais onde as pessoas dirigem bem, onde nunca tem transito, onde as obras terminam na data prevista, onde corrupção é só uma teoria, onde não tem papelada para tudo e onde tudo mundo é bem educado!

-Aqui no Brasil, esporte é ou academia ou futebol. Uma pena que só o futebol seja olímpico.

-Aqui no Brasil, existe três padrões de tomadas. Vai entender porque…

-Aqui no Brasil, não se assuste se estiver convidado para uma festa de aniversário de dois anos de uma criança. Vai ter mais adultos do que crianças, e mais cerveja do que suco de laranja. Também não se assuste se parece mais com a coroação de um imperador romano do que como o aniversário de dois anos. E ‘normal’.

-Aqui no Brasil, nõ tem o conceito de refeição com entrada, prato principal, queijo, e sobremesa separados. Em geral se faz um prato com tudo: verdura, carne, queijo, arroz e feijão. Dai sempre acaba comer uma mistura de todo.

-Aqui no Brasil, o Deus esta muito presente… pelo menos na linguagem: ‘vai com o Deus’, ‘se Deus quiser’, ‘Deus me livre’, ‘ai meu Deus’, ‘graças a Deus’, ‘pelo amor de Deus’. Ainda bem que ele é Brasileiro.

-Aqui no Brasil, cada vez que ouço a palavra ‘Blitz’, tenho a impressão que a Alemanha vai invadir de novo. Reminiscência da consciência coletiva francesa…

-Aqui no Brasil, pais com muita ascendência italiana, tem uma lei que se chama ‘lei do silencio’. Que mau gosto! Parece que esqueceram que la na Itália, a lei do silencio (também chamada de “omerta”) se refere a uma pratica da mafia que se vinga das pessoas que denunciam suas atividades criminais.

-Aqui no Brasil, se acha tudo tipo de nomes, e muitos nomes americanos abrasileirados: Gilson, Rickson, Denilson, Maicon, etc.

-Aqui no Brasil, quando comprar tem que negociar.

-Aqui no Brasil, os homens se abraçam muito. Mas não é só um abraço: se abraça, se toca os ombros, a barriga ou as costas. Mas nunca se beija. Isso também é gay.

-Aqui no Brasil, o polegar erguido é sinal pra tudo : “Ta bom?”, “obrigado”, “desculpa”.

-Aqui no Brasil, quando um filme passa na televisão, não passa uma vez só. Se perder pode ficar tranquilo que vai passar mais umas dez outras vezes nos próximos dias. Assim já vi “Hitch” umas quatro vezes sem querer assistir nenhuma.

-Aqui no Brasil, tem um jeito estranho de falar coisas muito comuns. Por exemplo, quando encontrar uma pessoa, pode falar “bom dia”, mas também se fala “e ai?”. E ai o que? Parece uma frase abortada. Uma resposta correta e comum a “obrigado” e “imagina”. Imagina o que? Talvez eu quem falte de imaginação.

-Aqui no Brasil, todo mundo gosta de pipoca e de cachorro quente. Não entendo.

-Aqui no Brasil, quando você tem algo pra falar, é bom avisar que vai falar antes de falar. Assim, se ouvi muito: “vou te falar uma coisa”, “deixa te falar uma coisa”, “é o seguinte”, e até o meu preferido: “olha só pra você ver”. Obrigado por me avisar, já tinha esquecido para que tinha olhos.

-Aqui no Brasil, as lojas, o negócios e os lugares sempre acham um jeito de se vender como o melhor. Já comi em em vários ‘melhor bufe da cidade’ na mesma cidade. Outro superativo de cara de pau é ‘o maior da -América latina’. Não costa nada e ninguém vai ir conferir.

-Aqui no Brasil, tem uma relação ambígua e assimétrica com a América latina. A cultura do resto da América latina não entra no Brasil, mas a cultura brasileira se exporta la. Poucos são os brasileiros que conhecem artistas argentinos ou colombianos, poucos são os brasileiros que vão de ferias na América latina (a não ser Buenos Aires ou o Machu Pichu), mas eles em geral visitaram mais países europeus do que eu. O Brasil as vezes parece uma ilha gigante na América latina, embora que tenha uma fronteira com quase todos os outros países do continente.

-Aqui no Brasil, relacionamentos são codificados e cada etapa tem um rótulo: peguete, ficante, namorada, noiva, esposa, (ex-mulher…). Amor com rótulos.

-Aqui no Brasil, a comida é: arroz, feijão e mais alguma coisa.

-Aqui no Brasil, o povo é muito receptivo. E natural acolher alguem novo no seu grupo de amigos. Isso faz a maior diferencia do mundo. Obrigado brasileiros.

-Aqui no Brasil, o brasileiros acreditam pouco no Brasil. As coisas não podem funcionar totalmente ou dar certo, porque aqui, é assim, é Brasil. Tem um sentimento geral de inferioridade que é gritante. Principalmente a respeito dos Estados Unidos. To esperando o dia quando o Brasil vai abrir seus olhos.

-Aqui no Brasil, de vez em quando no vocabulário aparece uma palavra francesa. Por exemplo ‘petit gâteau’. Mas para ser entendido, tem que falar essas palavras com o sotaque local. Faz sentido mas não deixa de ser esquisito.

-Aqui no Brasil, tem um organismo chamado o DETRAN. Nem quero falar disso não, não saberia por onde começar…

-Aqui no Brasil, dentro dos carros, sempre tem uma sacola de tecido no alavanca de mudança pra colocar o lixo.

-Aqui no Brasil, os brasileiros se escovam os dentes no escritório depois do almoço.

-Aqui no Brasil, se limpa o chão com esse tipo de álcool que parece uma geleia.

-Aqui no Brasil, a versão digital de ‘fazer fila’ e ‘digitar codigos’. No banco, pra tirar dinheiro tem dois códigos. No supermercado, o leitor de código de barra estando funcionando mal tem que digitar os códigos dos produtos. Mas os melhores são os boletos pra pagar na internet: uns 50 dígitos. Sempre tem que errar um pelo menos. Demora.

-Aqui no Brasil, o sistema sempre ta “fora do ar”. Qualquer sistema, principalmente os terminais de pagamento de cartão de credito.

-Aqui no Brasil, tem um lugar chamado cartório. Grande invenção para ser roubado direito e perder seu tempo durante horas para tarefas como certificar uma copia (que o funcionário nem vai olhar), o conferir que sua firma é sua firma.

-Aqui no Brasil, parece que a profissão onde as pessoas são mais felizes é coletor de lixo. Eles estão sempre empolgados, correndo atrás do caminhão como se fosse um trilho do carnaval. Eles também são atletas. Tens a energia de correr, jogar as sacolas, gritar, e ainda falar com as mulheres passando na rua.

-Aqui no Brasil, pode pedir a metade da pizza de um sabor e a metade de outro. Ideia simples e genial.

-Aqui no Brasil, no tem agua quente nas casas. Dai tem aquele sistema muito esperto que é o chuveiro que aquece a agua. Só tem um porem. Ou tem agua quente ou tem um débito bom. Tem que escolher porque não da para ter os dois.

-Aqui no Brasil, as pessoas saem da casa dos pais quando casam. Assim tem bastante pessoas de 30 anos ou mais morando com os pais.

-Aqui no Brasil, tem três palavras para mandioca: mandioca, aipim e macaxeira. La na franca nem existe mandioca.

-Aqui no Brasil, tem o numero de telefone tem um DDD e também um numero de operadora. Uma complicação a mais que pode virar a maior confusão.

-Aqui no Brasil, quando encontrar com uma pessoa, se fala: “Beleza?” e a resposta pode ser “Jóia”. Traduzindo numa outra língua, parece que faz pouco sentido, ou parece um dialogo entre o Dalai-Lama e um discípulo dele. Por exemplo em inglês: “The beauty? – The joy”. Como se fosse um duelo filosófico de conceitos abstratos.

-Aqui no Brasil, a torneira sempre pinga.

-Aqui no Brasil, no taxi, nunca se paga o que esta escrito. Ou se aproxima pra cima ou pra baixo.

-Aqui no Brasil, marcar um encontro as 20:00 significa as 21:00 ou depois. Principalmente se tiver muitas pessoas envolvidas.

-Aqui em Belo Horizonte, e a menor cidade grande do mundo. 5 milhões de habitantes, mas todo mundo conhece todo mundo. Por isso que se fala que BH é um ovo. Eu diria que é um ovo frito. Assim fica mais mineiro.

Sensacional, coisas simples que a gente nem nota.


Fonte: diário do Olivier
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13 de mai. de 2013

Milagre: Filhos comemoram ao lado de Mãe Desaparecida


Célia Santos, 53 anos
Ela saiu de casa para um passeio despretensioso. Mas só voltou para casa três dias depois com a ajuda de um desconhecido. Só, diante da imensidão do mar na orla do Rio Vermelho, Célia Santos, 53 anos, ficou 72 horas sem comer e beber água. Mas neste domingo (12), Dia das Mães, de volta ao seio da família, Célia ganhou de presente a paz diante de seus filhos Eide e Fábio Fernandes.

O drama na família mutuipense começou na quinta-feira (2) quando Eide, acordou e não encontrou a mãe em casa. Desesperada, ela ligou para parentes e amigos, acionou a polícia e iniciou uma corrente nas redes sociais. Sem sucesso, a filha procurou a imprensa e na sexta-feira o apresentador Zé Eduardo fez um apelo para que os telespectadores da TV Record colaborassem para que os filhos tivessem de Célia conseguisse passar o Dia das Mães com a genitora.

O drama vivido pela família recebeu apoio da imprensa, parentes e amigos da Primeira Igreja Batista, no Iguatemi. Eles iniciaram uma busca na orla do Rio Vermelho, após telespectadores ligarem para emissora de TV e sinalizar que teriam visto Célia naquela região. Foram mais de 10 mil panfletos, com foto e telefone de contato, espalhados na localidade. Muitos ligaram tentando dar um norte às buscas. Alguns informaram, erroneamente, que teria visto Célia na Avenida Sete e Itinga. “Isso nos colocou em dúvida, mas nos concentramos próximo ao Aeroclube, por conta das pessoas que ligaram para a TV”, disse Eide. "Nós não desistimos em nenhum momento e sabíamos que Deus estava no controle. Mas a angústia era muito grande por conta dos medicamento que ela toma. Minha mãe sofre de depressão e quando fica sem os remédios pode ter crises difíceis de reverter”, conta Eide.

A filha conta que o irmão ficou muito emocionado e abalado diante das buscas sem resultados. “Ele pensava que algo pior teria acontecido com minha mãe, chegou a pensar em sequestro e estava disposto a dar tudo o que tinha pelo bem estar dela”, lembrou.

Ainda se recuperando do drama enfrentado, Célia preferiu não fazer muitas fotos 

Foto: Roberto Viana // Bocão News
Na noite de sábado (11), um telefonema parecia ser o que a família esperava. Um homem identificado como José Luiz e outro de prenome Raimundo, diziam que encontraram uma mulher que parecia ser Célia. Os desconhecidos são seguranças do Multishopping no Rio Vermelho, e o que seria apenas mais uma suspeita, concretizou-se e finalmente o drama vivido pela família mutuipense chegava ao fim. Célia foi identificada por uma amiga da família que foi até o local indicado pelos seguranças.

Molhada, suja, abatida e com fome, Célia foi levada para a casa de amigos onde os filhos se concentravam em oração para encontrar a mãe. “Só temos motivos para comemorar, além de ter minha mãe neste domingo, o meu aniversário que será na próxima terça-feira será em paz”, comemora Eide.

Com um ar de tranquilidade, lúcida, e muito emocionada, Célia relatou como foi passar estes dias na rua. “Eu sai apenas para dar um passeio, mas não consegui voltar para casa. No primeiro dia eu não dormi, vi o dia amanhecer. Tomei banho de mar, me machuquei nas pedras da praia no sábado, não comi até que cheguei em casa e ninguém se aproximou de mim para oferecer ajuda.  Na noite de sábado quando me tentei abrigo, um homem me disse que meus filhos me procuravam. A única coisa que quero agora e ficar com eles. Estou muito feliz”, relatou Célia.

A família comemora: “Tudo coopera para o bem de quem ama a Deus, nós acreditamos que vivemos um milagre. Minha mãe está em casa e hoje temos um lindo testemunho para contar. Somos gratos a todos que colaboraram para que este momento acontecesse”, agradeceu Eide que, com a família e amigos, celebram o Dia das Mães. 


Fonte:
bocaonews.com.br

12 de mai. de 2013

DIA das MÃES



O Dia das Mães também designado de Dia da Mãe é uma data comemorativa em que se homenageia a mãe e a maternidade. Em alguns países é comemorado no segundo domingo do mês de maio (como no Brasil). Em Portugal é comemorado no primeiro domingo do mês de maio.


Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada pela ativista Ann Maria Reeves Jarvis que organizou em 1865 os Mother's Friendship Days (dias de amizade para as mães) para melhorar as condições dos feridos na Guerra de Secessão que assolou os Estados Unidos no período. Mais cedo, em 1858, Jarvis fundou os Mothers Days Works Clubs com o objetivo de diminuir a mortalidade de crianças em famílias de trabalhadores. Em 1870 a escritora Julia Ward Howe (autora de O Hino de Batalha da República) publicou o manifesto Mother's Day Proclamation pedindo paz e desarmamento depois da Guerra de Secessão.
Mas reconhecida como idealizadora do Dia das Mães na sua forma atual é a metodista Anna Jarvis, filha de Ann Maria Reeves Jarvis, que em 12 de maio de 1907, dois anos após a morte de sua mãe, criou um memorial à sua mãe e iniciou um campanha para que o Dia das Mães fosse um feriado reconhecido. Ela obteve sucesso ao torná-lo reconhecido nos Estados Unidos em 8 de maio de 1914 quando a resolução Joint Resolution Designating the Second Sunday in May as Mother's Day foi aprovada pelo Congresso dos Estados Unidos instalando o segundo domingo do mês de maio como Dia das Mães. No âmbito desta resolução o Presidente dos Estados Unidos Thomas Woodrow Wilson proclamou no dia seguinte que no Dia das Mães os edifícios públicos devem ser decoradas com bandeiras. Assim, o Dia das Mães foi celebrado pela primeira vez em 9 de maio de 1914.
Com a crescente difusão e comercialização do Dia das Mães Anna Jarvis afastou-se do movimento, lamentou a criação e lutou para a abolição do feriado.


No Brasil, em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio. Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica.
Em Portugal, o Dia da Mãe é celebrado no primeiro domingo de Maio, embora durante muitos anos tivesse sido comemorado no dia 8 de Dezembro, dia da Nossa Senhora da Conceição.


No Brasil e nos Estados Unidos o Dia das Mães é a segunda melhor data do comércio, depois do Natal. 

Fonte
Wikipedia