2 de set. de 2017

Lixo não é Lixo




Não existe mais lixo



Na natureza nada se cria, tudo se transforma (Lavoisier, químico francês)

Partindo deste principio, embora um pouco tardio no meu modo de pensar, percebeu-se que resíduos, sólidos ou líquidos, orgânicos ou inorgânicos, se bem processados nos garante uma sustentabilidade, embora observo que o fator rentabilidade tem sido mais explorado. O fato é que não devemos mais viver em ambientes desumanos causado pelo próprio homem. É preciso educação, educação ambiental, que vai desde não jogar a embalagem de um doce no chão (até parece que é só isso, vejo garrafas Pets, latas, garrafas, pneus, até sofá e colchoes velhos) ao acondicionamento de resíduos para coleta seletiva dos materiais para um reaproveitamento, como papéis, plásticos, metais dentre outros.

Abordar tema como educação ambiental não se trata mais de educação, trata-se de necessidade. Muito já ouvimos falar em desenvolvimento sustentável, mas o que é desenvolvimento sustentável? É moda do seculo? É mais uma forma bonita de falar de lixo? É coisa de político? DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL é uma atitude necessária capaz de suprir as necessidades da população utilizando e reaproveitando materiais orgânicos e inorgânicos de forma responsável, sem comprometer futuras gerações, promovendo o equilíbrio biológico com a consciência da possibilidade da extinção dos recursos naturais.

Mais uma vez, amigo leitor, você deve estar pensando que isso é assunto para os governantes, não é mesmo? Ou então é coisa para empresários com máquinas sofisticadas capazes de reaproveitar tudo e produzir novos produtos, vender e ficarem mais ricos. Pois bem, de todo, seu pensamento não está errado. Não é à toa que vemos cada vez mais as empresas de cooperativas de reciclagem ganhando espaço no mercado. Porém, cuidar do meio em que vivemos é uma obrigação minha, sua e de todos. O papel do governo é promover a coleta de forma frequente, organizada e seletiva. É dever do governo também fiscalizar empresas e construções residenciais ou comerciais quanto ao uso adequado do solo, ar, fauna e flora. Nosso papel é descartar de forma segura e responsável, nos horários e locais apropriados aquilo que já não nos é mais útil no momento. Quanto ao reaproveitamento, isso depende de quem tem visão empreendedora e oportunidades financeiras.

O que me chama atenção é a falta de interesse, o descaso, a preguiça e a falta de sabedoria individual das pessoas. Ficamos todos esperando que os governantes tomem uma atitude com publicidades, alertas e punições, quando na verdade nós quem deveríamos cobrar dos governo mais ações enérgicas, pois o impacto recai diretamente sobre nós. A população dever acordar e desenvolver uma atitude saudável de limpeza e higiene, de proteção à natureza e exigir dos lideres governamentais que os empreendedores sigam as normas técnicas de meio ambiente. Ainda dá tempo de deixar um mundo melhor para nossa geração. Chega de pensar em nova geração para um mundo melhor! O lema é EDUCAÇÃO. Vamos educar desde a infância, dentro do lar. Vamos ensinar a não desperdiçar água, não desperdiçar alimento, independente de quanto custou ou de quem paga, isso é educação. Vamos cobrar que as escolas abordem esses temas com mais afinco. Vamos cobrar da nossa cidade que as gestões publicas municipais e federais façam seu papel ecológico, recolhendo os resíduos descartados separadamente, e que acompanhem as cooperativas para que garantam dignidade humana e trabalhista aos catares de reciclagem.

A natureza é bela por si mesma, basta ao homem saber cuidá-la 





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