Muitas vezes, navegando nas redes sociais, vemos algumas tirinhas como “Saudades de minha infância”, “Bom mesmo é ser criança, sem maldades...”, ou “Naquele tempo a vida era bela”. A verdade é que as coisas mudam com o tempo, as pessoas mudam. O homem está sempre descobrindo algo novo. As brincadeiras já não são mais as mesmas. As novelas já não são mais como eram antes. Os filmes já possuem efeitos especiais mais parecidos com realidade. Essas coisas, essas mudanças já não mexem somente com a fantasia e pureza das crianças. Elas Influenciam, na maioria das vezes, o comportamento até de muitos adultos. Os noticiários não são mais informativos ou explicativos, eles são sensacionalistas e apelativos. As novelas agora são mais picantes. Os telejornais locais, de forma subjetiva, fazem apologia às drogas, pedofilia, homicídios e estratégias detalhadas de quadrilhas que cometem latrocínio. Diante de tanta maldade, as pessoas já não sentem mais amor pelo próximo (Mateus 24:12), e com isso vem o desânimo e as críticas muitas vezes até infundadas. EU AINDA
ACREDITO que podemos fazer deste mundo um local gostoso de ser vivido. Se as pessoas de bem deixarem de ser acomodadas e participarem de maneira ativa das decisões que nos afetam, não haverá espaço para pessoas maldosas e interesseiras ditarem as regras com desrespeito moral, étnico, religioso e financeiro para a sociedade na qual vivemos e de forma direta nos afeta. Posso citar exemplos simples: Como posso exigir melhor educação pública (ou até mesmo particular) se eu não compareço às reuniões de pais de alunos? Como posso questionar e cobrar do síndico se nunca vou à reunião de condomínio? Quantas vezes já estive em uma Associação de Moradores do meu bairro? Como posso cobrar dos políticos se, por covardia, voto nulo ou pior ainda, voto em quem nunca ouvi falar só por defender uma legenda partidária, como quem defende um escudo de um time de futebol? Não estou, de maneira nenhuma, sugerindo que as pessoas de bem virem super-heróis que irão salvar o mundo de peitos abertos. Mas continuo acreditando que da mesma maneira que os corruptos se entrosam na avidez em fazer o mal, nós que valorizamos a vida, o respeito e, principalmente nossa descendência (filhos, sobrinhos, afilhados e outros,) procuremos nos identificar e juntos fomentar as práticas saudáveis de forma contagiante. Quem não defende seus direitos de maneira sábia e participativa não tem competência para reclamar do direito que tem.
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