20 de jun. de 2013

Você tem MDF ?

Ultimamente, em lojas de móveis e marcenarias, os móveis mais procurados pelos consumidores de todas as classes são os manufaturados por MDF. Sua origem se deu nos Estados Unidos desde a década de 60 e começou a ser produzido no Brasil em meados de 1994, embora já fosse muito comercializado na Europa por cerca de 20 anos. Mas, afinal, o que é MDF?  MDF é uma placa de fibra de média densidade constituído basicamente de madeira e resinas sintéticas, fortemente prensados.  

Como muitos produtos que conhecemos, o MDF leva esse nome devido à sua abreviatura em inglês que significa Medium Density Fiberboard. 

Comparando com o aglomerado, MDF ganhou mercado muito rápido por substituir a madeira original de móveis com a maior eficiência, podendo inclusive ser envernizado, polido e anexado a papel de paredes. 

19 de jun. de 2013

Milhares na Paulista ironizam Neymar e Fifa em protesto contra Copa

"Não venham para a Copa do Mundo"


Na noite desta terça-feira, mais uma vez milhares de pessoas pararam a Avenida Paulista, uma das principais vias de São Paulo e marco econômico na 

América Latina, em protesto contra a realidade brasileira. E a Copa do Mundo do ano que vem foi um dos principais motivos de reivindicações.



Nem mesmo jogadores da seleção brasileira foram poupados. Um grande grupo se juntou e passou a gritar "Brasil, vamos acordar! Professor vale mais que o Neymar". O atual camisa 10 foi vendido pelo Santos ao Barcelona em transação de R$ 158 milhões.

A Fifa também foi atacada. Um dos cantos entoados pela multidão era "Ei, Fifa, paga minha tarifa!" em alusão ao aumento no preço das passagens de ônibus na capital paulista - subiu de R$ 3 para R$ 3,20 e acabou sendo o estopim das manifestações há duas semanas.

Muitos cartazes também lembravam o Mundial que será organizado em 2014. "Além de torcedor, seja cidadão! Padrão Fifa na saúde e na educação", pediu um deles. "Brasil: me chame de Copa e invista em mim. Ass: saúde brasileira", indicou outro. "Quando seu filho ficar doente, leve-o ao estádio", ironizou mais um.

Em relação à competição, havia cartolinas com as inscrições "Imagina na Copa" - termo adotado de forma irônica pela população e que um dos principais patrocinadores do torneio tem usado em suas campanhas de publicidade -, "O Brasil não é só futebol e samba" e "Não queremos Copa! Nós queremos escolas".

Nesta terça-feira, o secretário-executivo do Ministério do Esporte, Luiz Fernandes, divulgou que o custo das obras para a Copa do Mundo subiu de R$ 25,5 bilhões para R$ 28 bilhões. O Ministério, contudo, contesta a informação de aumento porque os gastos ainda estão dentro do orçamento de R$ 33 bilhões para o torneio.



18 de jun. de 2013

Dilma se hospeda em Roma (março/2013) em hotel cuja diária custa até 7,5 salários mínimos

Depois de afirmar que “acabou com a miséria” dando R$ 2,00 aos pobres, impedir projeto para cortar impostos da cesta básica e depois vendê-lo como presente pessoal ao povo (e ainda tornar a cesta básica mais cara ao invés de mais barata) e pouco antes de culpar o povo e as chuvas pelas mortes no RJ, Dilma, bastante ativa nos últimos dias, se hospedou com sua comitiva em hotel de luxo em Roma, cuja diária chega a R$ 5.039,00.

Em tempos de vacas magras nas contas governamentais, que geraram crescimento de ionosféricos 0,9% em 2012, e de poder de compra cada vez mais nulo, com salário mínimo de R$ 678,00 e a inflação novamente comendo o dinheiro do povo para sustentar gastos palacianos, a vida dura da presidente, pronta a se sacrificar por seu povo, foi se hospedar no elegante Hotel Westin Excelsior, localizado no número 125 da Via Vittorio Veneto, no centro de Roma. A diária de um apartamento standard no Westin Excelsior custa a bagatela de € 967, o que equivale a R$ 2.456,00. Já a “Grand Luxe Suite” sai por € 1.984,00 o que corresponde a R$ 5.039,00, ou 7,5 salários mínimos. As informações são do Ucho.Info e a conta é para você pagar, já que a presidente não brinca em serviço.

Ou brinca. A viagem ocorre dois dias antes da cerimônia oficial de entronização do papa Francisco, mas Dilma passou o domingo e a segunda-feira a turismo, visitando a exposição do pintor Tiziano com o dinheiro dos que ganham um salário mínimo ou pouco mais do que isso, mas que, sem compreender tais contas e intrigas, consideram Dilma uma feiticeira da distribuição de renda, sempre tomando dinheiro dos ricos para dar aos… pobres.

Dilma, o mundo sabe, não é católica, tendo afirmado ser devota da pouco conhecida Nossa Senhora De Maneira Geral. Poderia enviar apenas o embaixador brasileiro, mas mudou de idéia na última hora ao pensar nos dividendos eleitorais que poderá obter. Dilma poderia aproveitar para lidar com políticos italianos ou, no mínimo, se hospedar com sua comitiva na embaixada brasileira, por sinal localizada em belíssimo prédio histórico.

Mas talvez faça sentido que Dilma evite conversar muito com italianos. Vai que a conversa passe a envolver Cesare Battisti? Ademais, podemos gastar à vontade: o Mantega garantiu que nosso crescimento esse ano será astronômico, porém “responsável”, e, afinal, no longo prazo, estaremos todos mortos.

Fonte:
www.implicante.org

17 de jun. de 2013

Prefeitura do Rio vai multar, no mês de julho, quem jogar lixo no chão

A partir do dia 1º de julho, na cidade do Rio de Janeiro, entra em vigor a lei municipal que proíbe as pessoas de jogarem lixo no chão. Os peregrinos que são de fora da cidade devem estar atentos à nova lei, que terá multa como penalidade.

A fiscalização será feita pela Guarda Municipal, pela Polícia Militar e pela Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb). Os valores variam de acordo com o volume de lixo jogado. Para volumes pequenos, com tamanho igual ou menor ao de uma latinha, a multa é de R$ 157. Até um metro cúbico (m³), o valor sobe para R$ 392. Acima disso, a multa é de R$ 980. Já em casos de entulhos e grandes quantidades, o valor chega a R$3 mil.

A Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) está elaborando um Guia Ecológico da JMJ, com dicas de como cuidar da cidade enquanto estiverem na Jornada Mundial da Juventude, inclusive da preocupação de jogar o lixo no lugar correto.

Serão distribuídos sacos plásticos para os peregrinos em vários lugares para que joguem o lixo individual quando não tiver uma lixeira por perto.

Tanto cidadãos como estabelecimentos comerciais podem ser multados de acordo com a lei. A multa será emitida imediatamente através de um palmtop e o papel será gerado por uma mini-impressora móvel. A multa é vinculada ao CPF ou CNPJ. Caso a pessoa ou empresa se neguem a dar o número, serão levadas à delegacia.
Vai funcionar assim: cada equipe de fiscais será composta por um guarda municipal, um policial militar e um agente de limpeza da Comlurb. Caberá ao guarda municipal levar consigo um computador de mão com acesso à internet, acoplado a uma impressora. Ao flagrar o lançamento irregular de lixo no chão, a equipe fará imediatamente a abordagem para obter o CPF do infrator. Basta o número do CPF para que a multa seja impressa na hora no local do flagrante. Se o cidadão se recusar a dar o CPF, será levado pelo policial militar até a delegacia mais próxima como já acontece com quem é flagrado fazendo xixi na rua.

Quem for multado tem o direito de recorrer. Se ainda assim for considerado culpado e decidir não pagar a multa, terá o título protestado pela Prefeitura. Ou seja, ficará com o nome “sujo” na praça e poderá ter dificuldades para pedir empréstimos ou fazer compras a prazo.




É possível que alguém considere exageradas estas medidas. Mas exagerado é o volume de lixo abandonado no lugar errado no Rio. Apenas no ano passado, foram recolhidas das ruas, praias, encostas e outros lugares onde não deveria haver lixo nenhum mais de 1,2 milhão de toneladas de resíduos. O equivalente a três Maracanãs repletos de lixo.

A eventual falta de lixeiras por perto não deveria servir de desculpa, pois que em várias cidades do mundo elas também não são fáceis de encontrar (no Japão há cidades em que elas são raríssimas) e nem por isso há sujeira nas ruas. Nessas cidades, o cidadão reconhece a parte que lhe cabe em relação ao lixo que gera, e não se importa de transportar consigo o resíduo até que seja possível descartá-lo de forma segura.

Apenas para dar um exemplo da situação limite a que o Rio chegou: na Avenida Rio Branco, uma das mais movimentadas da cidade, existem 100 cestas coletoras de cor abóbora, daquelas que chamam a atenção de longe. Ainda assim, são abandonados no chão 580 quilos de lixo por dia. Uma equipe de 16 garis é obrigada a varrer as calçadas da Rio Branco quatro vezes por dia.

O mesmo acontece em outras importantes vias públicas da cidade como a Avenida Nossa Senhora de Copacabana (4 toneladas/dia), Rua Coronel Agostinho, em Campo Grande (1,5 tonelada /dia), Avenida Presidente Vargas (780 kg/dia) e Estrada do Portela (435 kg/dia).

O que passa despercebido pela maioria das pessoas que jogam sem cerimônia seus resíduos no chão é que esse simples gesto tem um impacto importante sobre o orçamento do município. Apenas no ano passado, foram gastos R$ 600 milhões com toda a logística que envolve a limpeza das calçadas e a retirada de lixo das praias. Se fosse possível reduzir em apenas 15% o volume de lixo despejado no lugar errado, o dinheiro economizado seria suficiente para construir , segundo cálculos da própria Comlurb, 1.184 casas populares, 30 Clínicas da Família ou 22 creches modernas como são os espaços de desenvolvimento infantil (EDIS).

Sem a colaboração cidadã de parte expressiva dos moradores da cidade, a Comlurb vem demandando cada vez mais recursos públicos. O orçamento de R$ 1,2 bilhão já é o quinto maior do município. Um absurdo, considerando que o crescimento dos gastos ocorre em grande parte por displicência de quem suja a cidade. E vem sujando cada vez mais.

O ano de 2013 já começou com um novo recorde em sujeira nas praias. 768 toneladas de lixo foram recolhidas das areias, um aumento de 19% em relação ao ano passado. Depois veio o carnaval, e no embalo dos blocos, mais um recorde de sujeira. 1120 toneladas de lixo, um crescimento de 12% em relação ao ano anterior. Para completar a situação, o Rio de Janeiro foi escolhido em fevereiro a nona cidade mais suja do mundo, numa lista de 40 dos mais importantes destinos turísticos do planeta. Vexame internacional.

A aplicação de multas não resolve o problema, mas pode inibir bastante a recorrência deste lançamento indiscriminado de resíduos no lugar errado. Tal como aconteceu quando se decidiu aplicar multas mais salgadas nos motoristas que fossem flagrados sem o cinto de segurança, ou mais recentemente nos condutores embriagados, há um efeito didático poderoso quando o que está em jogo é o risco de prejuízo financeiro.

Se o bolso continua sendo a parte mais sensível do ser humano, é por aí que se deve buscar a “consciência” do cidadão em favor de uma sociedade melhor e mais justa.

Autor: André Trigueiro 
Fonte: Unisinos
httpwww.rio2013.com