Com o objetivo de acabar com o grande impasse estabelecido, os nossos trabalhadores municipais da educação, em greve de fome desde o final da manhã desta quinta-feira (06), entraram em contato por telefone com a prefeita Moema Gramacho e marcaram uma reunião, que aconteceu na manhã de hoje (07) na sede da prefeitura de Lauro de Freitas.
Embora os profissionais da educação tenham apresentado variadas propostas para pôr fim a situação crítica porquê passam, o governo municipal não recuou em sua proposta de cumprir o piso retirando direitos estatutários dos servidores da educação. A categoria pede apenas que a senhora prefeita cumpra a Lei do Piso Salarial Profissional Nacional (11.738/08), sem que, para isso, tenha que mexer nas gratificações da lei municipal 1.375/2010, que dispõe sobre o Estatuto e Plano de Carreira do Magistério. Tendo o pedido negado pelo governo que alega falta de recurso financeiro, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (ASPROLF) e o comando de greve ofereceram uma outra proposta que, mesmo reconhecendo que poderá este ano não ganhar nada, garante a não alteração da lei municipal e o esforço construído coletivamente (sindicato e governo) para buscar a complementação da União, conforme resolução do Ministério da Educação (MEC). A negativa do governo também a esta outra proposta fez com que, mais uma vez, a ASPROLF e o comando de greve apresentassem quatro novas propostas que tentavam negociar a minimização das perdas da gratificação. Entretanto, não houve avanço.
O governo apresentou como última proposta a substituição das gratificações de 60, 54 e 50 por cento por outras duas de 25% e 5%. Além disso, corrigiu o vencimento básico dos auxiliares de classe, que passam a receber R$5,00 a menos do vencimento básico de um professor não graduado. Entendendo que a proposta continua a mesma (30%), a reunião terminou sem acordo. Contudo, a prefeita afirmou que enviará para a Câmara as emendas para serem aprovadas na sessão extraordinária que ocorrerá na próxima segunda-feira (09) pelos vereadores.
A ASPROLF reiterou que o canal de negociação continua aberto e aguarda uma sinalização positiva do governo para uma nova rodada de negociação.
http://asprolfimprensa.blogspot.com.br/
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